O que será que me dá
Quando encontro a felicidade na gota do orvalho,
No silêncio, no escuro da madrugada?
O que será que me dá
Quando a madrugada deixa de ser gélida e vazia,
E se transforma em um bacanal onde meus instintos mais ocultos afloram?
O que será que me dá
Quando sonho acordada com meus desejos mais profundos,
E penso na realização de todos eles?
O que me dá é o suficiente para ignorar a tristeza, o silêncio,
Amar o escuro da madrugada,
E transbordar de coragem,
Na busca da realização dos desejos mais profundos,
Dessa pobre alma carente.
Por Luísa Santos & Monny Martins