Vagos
Prometi a você um amor macio
Mais o tempo parecia se arrastar
E minha paciência não espera tanto a fio
Você ao contrário prometeu me cobrar
Mas demonstrou ser má, de sentimento arredio
E agora onde estás, deusa nórdica de rara beleza?
Nas plumas alvas das nuvens ou nas brumas bravas de março?
No frio da transgressão ou mormaço da certeza?
Continuo a vagar sozinho, sem nuvens, paciência, mormaço ou sentimento...
Apenas uma dor hasteada ao vento
No quereres do vazio.
Toni Caldas
www.osinalverde.blogspot.com
Anna Luísa Santos posted on 22 de abril de 2010 às 22:24
Muito bom esse texto...
Toni Caldas posted on 23 de abril de 2010 às 12:27
Valeu pelo reconhecimento!
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