quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"qualquer coisa além de beleza,
qualquer coisa de triste,
qualquer coisa que chora,
qualquer coisa que sente saudade.
Um molejo de amor machucado.
Uma beleza que vem da tristeza
de se saber mulher."
Vinicius de Moraes

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Que será esse abismo de ilusões, onde o caos que volta e meia se torna constante, chamado vida?
[não sei],
Os loucos e Incubos que sabem,
peço perdão!

domingo, 5 de setembro de 2010

Preciso sentir tua presença nas noites de calor que sem você tornam-se as mais gélidas e nefastas.
Preciso sentir teus lábios tocando os meus,
Num encontro perfeito onde todas as notas musicais conspiram tocando a mais perfeita canção de amor.
Preciso sentir teu abraço envolvendo meu corpo ao teu,
Fazendo-me arder de paixão sentindo o gosto doce de amar.
Para Antônio Freitas

domingo, 8 de agosto de 2010

Que fazer?
Que dizer?
Como viver?

Se as palavras insistem em fugir de mim?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não adianta nem nos separar,
Sempre há de ficar um mistério, um vestígio no ar.
Não adianta nem nos separar,
Sempre iremos por assim dizer nos amar.

Não adianta nem nos separar,
Um bom papo sempre há de colar.
Não adianta nem nos separar,
Sempre haveremos de nos encontrar.

Cantar, gargalhar, aprontar, sair por aí.
Nosso amor é maior que tudo, que todos, do que contam por por aí.
Esse amor imperfeito sempre há de existir.

sábado, 26 de junho de 2010

O que será que me dá
Quando encontro a felicidade na gota do orvalho,
No silêncio, no escuro da madrugada?

O que será que me dá
Quando a madrugada deixa de ser gélida e vazia,
E se transforma em um bacanal onde meus instintos mais ocultos afloram?

O que será que me dá
Quando sonho acordada com meus desejos mais profundos,
E penso na realização de todos eles?

O que me dá é o suficiente para ignorar a tristeza, o silêncio,
Amar o escuro da madrugada,
E transbordar de coragem,
Na busca da realização dos desejos mais profundos,
Dessa pobre alma carente.

Por Luísa Santos & Monny Martins

quinta-feira, 17 de junho de 2010

De repente

As limitações das paredes do quarto,

As limitações da mente morna,

As limitações do corpo imóvel,



A vida correndo lá fora,

O estreitamento que o frio nos traz,

A gélida e pálida realidade,



A obscuridade que o rio passou a ter,

A falta de nexo entre e real e imaginário,

A falta de um bem maior,

A repentina desestruturação de algo que parecia tão sólido,



Os indícios nos levam a essa prisão,

A prisão mais temida,

A prisão dos sentimentos mais gritantes possíveis,
A prisão que cala a voz do poeta!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Abismo de Ilusões

Encontro-me só,
Caminhando num abismo que cavei com meus próprios pés.
A escuridão exacerbada causa um frenesi em minha mente.
Posso sentir os vermes saindo da lama,
E subindo, subindo, subindo...
Dominando meu corpo, perturbando minha mente.
Ouço vozes, ouço gritos...
A noite não acaba, A noite não acaba!
Odeio a escuridão,
Odeio esses seres que insistem em me tocar, penetrar-me e vivem em meu corpo.
A cidade virou deserto.
Estou só...
Só! Só!
Ninguém além de mim e esses vermes imundos...
Não! Não!
Eu não quero morrer,
Eu não quero viver.
Quem sou eu?

domingo, 16 de maio de 2010

Gosto

Gosto da forma como as bocas se encaixam

Como se quisessem falar baixinho, ao pé do ouvido, sobre coisas proibidas.

Gosto do proibido, do inalcançável, e do que é temido.

Gosto da beleza, da inteligência, e da leveza de ser que poucas possuem.

Gosto que me usem, que abusem, despenteei, que me tentem.

Que me beijem por prazer, por carinho, por amor e por nada disso.



Leonardo Moreira

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Transcendência


Com o passar do tempo, é natural do ser humano adquirir experiências, conhecer novos mundos, novas pessoas. Comigo não foi diferente, depois de dezoito anos morando em um mesmo lugar, tendo uma rotina de vida costumeira do interior, ao lado da família e daqueles que amo, minha vida da mudou completamente. Mudar-se para uma cidade onde não conhecemos nada nem ninguém, e, de repente se deparar dividindo casa com cinco pessoas, cada uma de uma canto da Bahia, pessoas estas que eu nunca tivera um vinculo antes, sequer as conhecia, é no mínimo estranho.
Já se passaram três meses, pode parecer pouco, mais para mim tempo suficiente para aprender a amar, e ter grande apreço por essas pessoas que já se tornaram “queridinhas” e insubstituíveis. Em especial minha companheira de quarto, escoteira, camarada, Dhalila Nogueira. Uma garota excêntrica, proveniente de uma cidadela do interior chamada Irará (terra de Tom Zé, como ela costuma dizer), que a cada dia faz com que eu passe a amá-la ainda mais.
Os desafios que já surgiram foram muitos, e o que mim tranqüiliza é saber que em todos os momentos posso contar sempre com uma amiga verdadeira, e uma boa caminhada para transcender.

Maquiavélico


Era um incubo rapaz,
Todo coberto de fogo,
Roubara meu coração.
Por fora era doce e minha língua o lambia,
Por dentro era amargo e minha alma estremecia.

sábado, 24 de abril de 2010


"Nas noites misteriosas das macumbas,
Os atabaques ressoam como clarins de guerra."
Jorge Amado


Cachoeira/BA 25/04/10 01:51am

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Casinha Branca


Eu tenho uma casinha branca,
Singela,numa pequena rua de uma cidade do interior.
Eu tenho uma casinha branca,
Chão de cimento,telhado baixinho.
Não tem luxo nem conforto,
Mais nunca estou sozinho.

Eu tenho uma casinha branca,
Minha cama é quebrada e durmo no chão,
Nela eu vivo feliz,
E meu quintal é grandão.

Eu tenho uma casinha branca,
Faz algum tempo que não vou lá,
Mais para ser bem franca, é na minha casinha que pra sempre quero morar.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vagos


Prometi a você um amor macio
Mais o tempo parecia se arrastar
E minha paciência não espera tanto a fio

Você ao contrário prometeu me cobrar
Mas demonstrou ser má, de sentimento arredio

E agora onde estás, deusa nórdica de rara beleza?
Nas plumas alvas das nuvens ou nas brumas bravas de março?
No frio da transgressão ou mormaço da certeza?

Continuo a vagar sozinho, sem nuvens, paciência, mormaço ou sentimento...
Apenas uma dor hasteada ao vento
No quereres do vazio.

Toni Caldas
www.osinalverde.blogspot.com

sexta-feira, 16 de abril de 2010

MÉTRICA = PROMOÇÃO

É da métrica que tenho raiva.
Ela estupra a emoção,
Esgana a vontade,
E esquarteja o tesão.

É da métrica que eu tenho medo.
Ela não me respeita,
Me tira o cunhão,
Me tira a emoção.

Métrica = Promoção.

Métrica para letras,
Métrica para conclusão,
Métrica para confusão,
Métrica para apropriação.

Métrica = Promoção.

Danilo Cruz

terça-feira, 30 de março de 2010


“Hoje acordei com a certeza que os ventos do destino começaram a soprar,

E que o mundo, ele é mesmo um moinho.”

quarta-feira, 17 de março de 2010





" E der repente o velho torna-se novo!"

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