quinta-feira, 17 de junho de 2010

De repente

As limitações das paredes do quarto,

As limitações da mente morna,

As limitações do corpo imóvel,



A vida correndo lá fora,

O estreitamento que o frio nos traz,

A gélida e pálida realidade,



A obscuridade que o rio passou a ter,

A falta de nexo entre e real e imaginário,

A falta de um bem maior,

A repentina desestruturação de algo que parecia tão sólido,



Os indícios nos levam a essa prisão,

A prisão mais temida,

A prisão dos sentimentos mais gritantes possíveis,
A prisão que cala a voz do poeta!

5 comentários:

Muito legal.
Você está cada vez mais reveladora, sem medo.
As vezes a voz do poeta se cala, mas parece existir algo que tenta sempre trazê-lo de volta, fazendo com que ele "bote a trombone".
Parabéns pelo poema!

De repente, não mais que de repente...
Ès que surge a inspiração, o poema tão desejado.
Parabéns Luh.

Verdades. E de repente do meu peito imenso, fez-se pouco, lacerado, puído...

"A prisão dos sentimentos mais gritantes possíveis,
A prisão que cala a voz do poeta! "

Todo poeta acredito eu que passa por um momento de limitação, quando se perde o foco da inspiração!

Lindo poema, parabéns Luluzinhaa!!

Acredito que, será essa a poesia mais rasgada que vc fizera. Simples, com direção certa. Sem ligar para 'falta de nexo entre e real e imaginário', muitxo boa, virce?!

http://purasubstancia.blogspot.com/

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