quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Desconheço-me,

À medida que revelo a mim mesma a capacidade de mutabilidade do meu ser,

A media em que encontro entre os meus versos mais doridos a minha verdadeira identidade.

Desespero-me,

Quando me deparo com a minha facilidade em forjar meu caráter, e dessa forma rendo-me a mercê do que a sociedade exige de mim.

Enlouqueço,

Cada vez que escrevo, com meu punho cerrado, as tolices de uma incuba mocinha, recém desalinhada do seu modelo de vida, e querendo com todas as forças do seu insignificante ser, gritar o mais alto possível,

Um brado de liberdade!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Estrela, estrela,
Tão bela,
Tão rude.
Por que fazes isto comigo?
Na imensidão da tua beleza,
Está o vazio que há dentro de mim.

Estrela, estrela
Tão longe,
Tão perto,
Longe a ponto de vê-lo por mim,
Perto ao ponto revelar-me a imensa solidão que há dentro do meu ser.

Estrela, estrela,
Tão fulgaz,
Tão indispensável,
Fulgaz, quando não apareces e deixa de revelar-me a esperança que existe em mim.
Indispensável, na imensidão do teu ser.

Estrela, estrela,
Corpo dono de uma infinita beleza transcendental!

(Este eu dedico ao amor passageiro, que me proporcionou uma grande viagem que foi às partes mais remotas do meu ser, e revelou-me novamente a capacidade que tenho de amar, que a tempo fora esquecida, nem que seja por uma noite!)

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